quinta-feira, 10 de março de 2022

 



Casa dos Xarês,Turismo em Espaço Rural inserido no Parque Natural do Tejo Internacional e no Geoparque Naturtejo, Geoparque Mundial da UNESCO. Localizado no Couto dos Correias, freguesia do Rosmaninhal e concelho de Idanha-a-Nova.

Depois de um criterioso processo de certificação que envolveu várias fases, desde a elaboração do Diagnóstico de Sustentabilidade Turística à definição do Plano de Ação e à realização de auditoria do processo a Casa dos Xarês, Turismo Rural Lda recebeu a Certificação Biosphere Susteinable Lifestyle. certificação que responde aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Trata-se de uma Casa de Campo preparada para o novo segmento turístico, que exige mudança e que começa a despontar.

O plano de ação para a sustentabilidade inclui uma piscina tratada com sal em detrimento de produtos químicos. O aquecimento da água é apoiado por painéis solares. Tenta-se utilizar, o mais possível, produtos amigos do ambiente, não utilizam copos de plástico nem palhinhas, não utilizam herbicidas. O respeito pelos principais padrões de qualidade ambiental, em particular com os consumos de água e eletricidade, a separação e tratamento dos resíduos, a preocupação com o ruído, o combate ao desperdício alimentar, entre outros, está patente.

 

A sustentabilidade põe-se em prática nas pequenas coisas, nos detalhes, na vontade, empenho, no orgulho de deixar uma realidade melhor para aqueles que os visitam.

Zona de interesse cinegético, paisagístico e observação de aves. Oferece uma panóplia diversificada de atividades de lazer e simultaneamente potencia a valorização dos recursos naturais e do ambiente envolvente. A ampla vista para a deslumbrante paisagem natural e toda a envolvência criada no empreendimento faz deste novo projeto um potenciador da freguesia do Rosmaninhal. O modelo de oferta integrada e diversificada entre alojamento, piscina de água salgada, restauração, animação e cultura “passa pela complementaridade de experiências, por um serviço de proximidade personalizado e pela realização de atividades de animação e eventos temáticos associados aos produtos endógenos do território, ecoturismo, turismo cinegético, de natureza e equestre. O lema é “Vivenciar experiências na natureza e na ruralidade”.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

 2022, dizem estarmos já, felizmente, a caminho do final da pandemia

Penso ter chegado a hora de retomar o blog pois passamos por várias alterações e inovações.

A partir de hoje começaremos a colocar atualizações, opiniões, textos por forma a que nos possam acompanhar da melhor forma.

Hoje é Dia de São Valentim, Dia dos Namorados  e lançámos uma promoção para os casais que pretendam fazer uma escapadinha já no próximo final de semana.







quinta-feira, 11 de maio de 2017

Happy Hour durante o mês de Maio

Durante o mês de Maio iremos promover alguns dias Happy Hour. 

Para poder aproveitar há que estar atento.
 
 
 

sábado, 25 de março de 2017

Início de Abril e Páscoa

Nos dias 1 e 2 de abril vamos estar presentes no Festival Espargos, Criadilhas e Tortulhos em Alcafozes. Visite-nos.


Entretanto aproxima-se a Páscoa e final de semana prolongado. Para tal estamos a fazer uma promoção para quem fizer reservas por telefone ou por mail .



A Câmara de Idanha-a-Nova vai candidatar os “Mistérios da Páscoa”, manifestações de religiosidade popular ligadas ao ciclo quaresmal e pascal, às boas práticas do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.
Os “Mistérios da Páscoa” incluem um conjunto de manifestações de religiosidade popular ligadas ao ciclo quaresmal e pascal que se estendem pelas 17 freguesias do concelho de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.
“O objetivo é apresentar uma candidatura [dos Mistérios da Páscoa] à lista de salvaguarda das boas práticas da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, no âmbito do património imaterial”, disse o presidente do município, Armindo Jacinto.
Explicou ainda que esta candidatura às boas práticas da UNESCO conta com o apoio do Ministério da Cultura, cujo ministro, Luís Filipe Castro Mendes, vai estar presente no seu lançamento, na quinta-feira, em Idanha-a-Nova.
O autarca adianta que este património popular religioso, a sua autenticidade, originalidade e a sua preservação, contribuem de forma muito significativa para o desenvolvimento sustentado do território de Idanha-a-Nova.
Os Mistérios da Páscoa expressam-se na simplicidade dos gestos e das orações populares, traduzidos em procissões e cânticos no espaço sagrado ou na rua.Fonte: Jornal do Fundão

domingo, 19 de fevereiro de 2017

XV Festival do Azeite e Fumeiro- Proença-a-Velha

Nós vamos lá estar com os nossos produtos e com uma novidade- o nosso Azeite aromático com Orégãos ou Azeite Aromático com Alecrim, agora é também um GeoProduto.


Ao fim de ano e meio de existência da Casa dos Xarês e situados em pleno  Geopark Naturtejo esta Parceria deixa-nos cheios de orgulho e de vontade de continuar a fazer mais e melhor! Obrigada! E que venham muitos anos mais sempre connosco como parceiros!





O XV Festival do Azeite e Fumeiro, em Proença-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova, vai ser o ponto de encontro dos sabores e saberes tradicionais, nos dias 25 e 26 de fevereiro.
O evento decorre junto ao admirável Complexo de Lagares de Proença-a-Velha.
#casadosxares #idanhaanova #proencaavelha #turismorural #azeite#fumeiro #festival



sexta-feira, 22 de julho de 2016

Ruínas da aldeia dos Alares





A antiga aldeia de Alares, na zona do Tejo Internacional, teve a sua génese no inicio de 1800, pela mão dos povos de Malpica do Tejo e de Monforte da Beira. Numa tentativa de defenderem o produto das suas searas, das mãos impiedosas dos Invasores Franceses aquartelados em Castelo Branco, estes aldeões colonizadores começaram a cultivar, às escondidas, a região fértil e inculta compreendida entre o Rio Aravil e o Rio Tejo, já no limiar do Rosmaninhal. À custa de muito e suado trabalho obtiveram boas culturas. Os habitantes destes montes viviam em casas baixas construídas em xisto, com poucas janelas, sendo a porta de entrada a principal fonte de luz natural. Por dentro era habitual o uso do barro e das prateleiras de xisto para fazer armários, ainda hoje visiveis.
Em 1865, foi acolhido pelo humilde povo da Cobeira um foragido político - Visconde Morão, que apercebendo-se da inexistência de qualquer titulo de registo de propriedade ou aluguer da terra por parte daqueles gentios ignorantes, tomou toda aquela vasta área como sua, englobando Alares e outras duas aldeias (Cobeira e Cegonhas Velhas) numa propriedade única, sem qualquer protesto ou desafio por parte dos seus habitantes, que cedo se apressaram a pagar o foro anual ao seu novo proprietário.
Em 1920, começaram os problemas que iriam ser a génese da Guerra dos Montes e que culminaram com a destruição e abandono destas três aldeias. Após a morte do filho do Visconde, os seus 4 herdeiros comunicaram a estes três povos que deviam abandonar todas as casas, terras e haveres imediatamente, recorrendo então, o povo, à justiça do Governador Civil de Castelo Branco. Sem se entenderem entre si e receosos da descoberta da sua ilegitima apropriação, um dos herdeiros decide vender a sua parte aos 1200 habitantes das três aldeias. Estes deixaram de pagar as rendas aos outros netos do Visconde, que decidem então vender a sua parte a 605 habitantes do Rosmaninhal.
Estava instalada a confusão e a guerra. Em 7 de Outubro de 1923, no dia seguinte ao acto desta escritura, os cerca de 3000 habitantes do Rosmaninhal invadiram Alares, desvastando as culturas, queimando celeiros e destruindo as alfaias e arados. No dia seguinte foi a vez das Cegonhas e ao longo de todo o mês de Novembro sucederam-se os mais variados actos vandalismo, estragando e inutilizando tudo, havendo relatos da época em que o mel e o azeite escorreram pelas ruas e o gado foi esfolado vivo, entre outras barbaridades.
Ao longo de vários anos sucederam-se esses actos de pilhagem, roubo e vandalismo puro, envolvendo a destruição de culturas, a morte indiscriminada de animais e ameaças de morte a homens, mulheres e crianças. Em Setembro de 1924, o Govenador Civil foi levado a intervir para repor a ordem, que já ameaçava com um carnificinio. Esta contenda só seria terminada em 1930 com a expropriação das terras por parte do Governo e a sua distribuição aos diferentes povos em parcelas equitativas (glebas) num sorteio justo e planeado. Os habitantes dos Alares acabaram por fixar-se nas terras da Raiz - actual aldeia das Soalheiras, o povo das Cegonhas (Velhas) criaram um pouco mais longe as presentes Cegonhas e o povo da Cobeira distribui-se por estas, indo também alguns para Monforte, Malpica, Ladoeiro e Couto dos Correias.

Hoje não restam mais que algumas ruinas que emergem do solo, como que a fomentar uma memória comum sobre esta peculiar guerra. Entre paredes tombadas e fornos de pão escancarados ainda se avistam cinchos e cântaros abandonados, assim como as primitivas ruas do povo.


Fonte  "Rosmaninhal - Lembranças de um mundo cheio" de Mário Chambino

terça-feira, 21 de junho de 2016

Skywatchers cancelado

ADIADO - CANCELADO. 

Pedimos desculpa a todos os interessados mas motivos de ordem familiar e pessoal impedem-nos de realizar este evento na data anunciada, dia 2 de julho.



Iremos tentar conciliar nova data mais para o final do verão.

 Obrigada pela compreensão!