segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A renovação ou o antes e depois


Estas fotografias mostram a mudança e renovação que a Casa dos Xarês sofreu. A empresa Casa dos Xarês Turismo Rural Lda nasceu no dia 3 de dezembro de 2013. 
As obras começaram em fevereiro de 2014 e em 20 de junho deste ano foi inaugurada.
O antes e depois.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A Brama dos Veados

A partir de final do verão os veados entram em época de reprodução, sobretudo em finais de agosto e durante todo o mês de setembro e parte de outubro. Os machos iniciam a vocalização, dia e noite, de penetrantes bramidos para tornar a sua presença conhecida às fêmeas e a outros machos. A brama é um espetáculo natural particularmente audível onde estamos localizados, no Parque Natural do Tejo Internacional. Venha ouvir a brama dos veados. 
Na Casa dos Xarês pode sentar-se calmamente a beber uma bebida, a ver a paisagem e ouvir os veados a bramirem.
Descontos especiais para grupos!

"A brama constitui um dos principais reclames turísticos do Parque Natural Tejo Internacional. Nos finais do verão e princípios do outono os exemplares macho da espécie "cervo", conhecidos como "veados", iniciam o cio e, portanto, a sua época reprodutora. Esta costuma coincidir com as primeiras chuvas e descida das temperaturas, que despertam ainda mais o instinto dos animais.
Este fenómeno sazonal recebe o nome de "brama" porque os veados emitem um som gutural muito forte e assustador, que embriaga o ambiente.
As horas de maior apogeu são as do amanhecer e os entardeceres, quando o calor diminui, momento quase mágico em que ouvir os veados bramir entre as azinheiras e sobreiros do montado ou escondidos no matagal mediterrânico é uma experiência única, impossível de esquecer.
Durante a brama, os machos lutam entre si com as suas hastes para defender os seus territórios e acaparar o maior número de fêmeas, de forma a que finalmente os machos mais fortes tenham mais territórios, haréns com mais fêmeas e, portanto, maiores possibilidades de se reproduzirem e de perpetuarem os seus genes.
Os machos apresentam o seu máximo esplendor, as suas hastes estão fortes e prontas para lutar com os seus competidores. As fêmeas estão preparadas para conceber. É o momento. Oito meses mais tarde, na primavera seguinte, nascerá o fruto deste fenómeno, um belo filhote ou "gabato" que acompanhará a mãe pelo menos durante um ano.
Ouvir os machos bramando ou o embate violento das suas hastes quando se chocam é um espetáculo sonoro que assombra qualquer pessoa que tenha a sorte de o presenciar, ainda mais se nos encontrarmos imersos num belo amanhecer ou nos entardeceres calmos e frescos da comarca, quando estes bramidos para o ar embriagam e ensurdecem o território." Fonte: Extremadura Turismo

domingo, 9 de agosto de 2015

Onde estamos? Como chegar?




Estamos no lugar Couto dos Correias entre os lugares de Cegonhas e Soalheiras, na freguesia
do Rosmaninhal no concelho de Idanha-a-Nova e Distrito de Castelo Branco.

O Couto dos Correias está a 38 km de Idanha-a-Nova e a 38 km Castelo Branco (neste caso cortando nas Cegonhas à esquerda e seguir por Monforte da Beira  que está a 13 km). Apenas a 30 km de Espanha optando pela fronteira de Segura. E a 50 km de Alcântara na província de Cáceres em Espanha.
Outras distâncias (conforme indicações do Google Maps)
- Aveiro a 233 km
- Coimbra a 175 km
- Viseu a 202 km
- Porto a 293 km
- Évora a 230 km
- Lisboa a 259 km
- Braga a 343 km
- Leiria a 204 km
- Faro a 495 km
- Vila Real a 298 km
- Beja a 309 km

São apenas alguns exemplos.
A meio caminho entre Lisboa e Madrid, o Concelho de Idanha-a-Nova não podia estar melhor localizado. Com a autoestrada da Beira Interior (A23) e o IC31 até à fronteira das Termas de Monfortinho, dispõe atualmente de boas acessibilidades, a apenas 256 km de Lisboa. Pela autovia Cória/Navalmoral de la Mata e Cáceres, são apenas 320 km até Madrid e muito menos até Cáceres, Badajoz e Salamanca. No seu interior, apresenta uma rede de estradas nacionais e municipais em bom estado de conservação. 

Idanha-a-Nova está no centro da Península Ibérica.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Logo e nome da Marca

Porquê este nome? Porquê esta imagem?
São questões que nos têm colocado. Tentamos então dar uma resposta.

O logo representa duas folhas de oliveira e uma azeitona porque esta é uma região muito rica em azeite. Em forma de X porque é o X de Xarês e de Xisto, que abunda na região.

Xarês porque é o nome de família- o meu sogro, que ainda viveu nos Alares (agora em ruínas) nasceu aqui no Couto dos Correias. Segundo reza a história a quando da Guerra/Questão dos Alares os rendeiros que já tinham comprado alguns terrenos foram posteriormente ocupá-los. Nasceram assim 3 localidades: as Cegonhas, o Couto dos Correias e as Soalheiras.
A bisavó do meu marido, Joana Xarês e o seu irmão Manuel Correia mudaram-se para os seus terrenos, cada um com 5 filhos, e nasceu o Couto dos Correias.
Assim, o nome é originário do nome da família. O último nome dos filhos dos promotores, também eles sócios deste espaço de turismo, é Xarês.

Resta ainda ter dados concretos que possam justificar se o nome é Xarês com s ou Xarêz com z (o meu sogro, João Xarês - conhecido por João Ferreirinho), tinha os documentos escritos das duas formas, com s e com z - antigamente sabemos que no notário escreviam os nomes conforme os conhecimentos e a forma de escrever de quem estava na repartição. Daí existirem os dois nomes. 
A minha sogra, nascida e criada em Malpica do Tejo diz que o seu avô se chamava João Xarês, conhecido por João Xarezão, e casou depois com um João Xarês, do Couto dos Correias. 
Resta agora tentar descobrir se a família era toda a mesma ou se houve dois com o mesmo nome: os Xarês e os Xarêz.
Sabemos que na altura das Invasões Francesas (a primeira invasão teve lugar em Segura e seguiu-se uma passagem por Rosmaninhal) os habitantes de Malpica do Tejo se refugiaram em terras do Rosmaninhal pelo que tudo aponta para que a origem seja a mesma.
Será interessante tentar conhecer e ter dados concretos desta parte da história. 
Qualquer dica ou pista será benvinda para todos os que têm a mesma dúvida que nós.
Tendo em conta que os meios de comunicação e as estradas eram escassos na altura não será de admirar que as raízes do nome tenha todas a mesma origem.
Quem tiver dados mais concretos que nos informe. Será muito interessante descortinar a verdade.